Injeção Eletrônica
Com a rápida evolução dos motores dos automóveis, o velho carburador começou a não conseguir suprir as necessidades dos novos veículos, no que se refere à emissão de gases, economia de combustível, potência, respostas rápidas nas acelerações, etc. Partindo dessa constatação, a Bosch desenvolveu os sistemas de injeção eletrônica de combustível, que têm por objetivo proporcionar ao motor um melhor rendimento com mais economia, em todos os regimes de funcionamento.
Para que o motor tenha um funcionamento suave, econômico e não contamine o meio ambiente, ele necessita receber uma mistura ar/combustível perfeita, em todas as faixas de rotação.
Um carburador, por melhor que seja e por melhor que esteja sua regulagem, não consegue alimentar o motor na proporção ideal de mistura.
Os sistemas de injeção eletrônica têm essa característica, ou seja, permitem que o motor receba somente o volume de combustível que ele necessita.
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O que é Injeção Eletrônica?
A injeção eletrônica é um sistema de alimentação de combustível e gerenciamento eletrônico de um motor a explosão. Ou seja, é o sistema responsável pelo controle da mistura entre ar e combustível que faz o motor do carro funcionar. Há poucos anos essa função era exercida pelo carburador, como falamos anteriormente. Entretanto, como o controle era feito mecanicamente, o controle sobre a mistura era bem menor, fazendo com que ela não fosse homogênea.
Como funciona a Injeção Eletrônica?
Composta por sensores, atuadores e uma central de informações, a injeção eletrônica é mais fácil de compreender do que parece. Basicamente, os sensores – que são vários, como de pressão, temperatura e velocidade – analisam o funcionamento do motor.
Essas informações são repassadas para a central de informações, que gerencia os atuadores. Os atuadores – que também são variados, como injetores, bobinas e bomba de combustível -, por sua vez, são responsáveis pela alimentação e queima do combustível no motor.
Nos carros com motor flex, a central de informações identifica qual combustível está no tanque ou qual é a melhor proporção de combustíveis a ser usada.
Etapas de Funcionamento
1ª etapa
Dê a partida no automóvel. Com isso, os pistões farão um movimento de subir e descer e, em seguida, o sensor de rotação informará a atividade para a unidade do sistema de injeção eletrônica.
2ª etapa
Na segunda etapa, o pistão vai gerar uma aspiração no coletor e um vácuo na atmosfera que passará por uma borboleta de aceleração e por um medidor até chegar aos cilindros do motor.
3ª etapa
Por fim, a Central de Comando terá a informação sobre o volume de ar admitido, identificando o que fazer com essa unidade para permitir que as válvulas de pressão tenham a quantidade de combustível adequada para o bom funcionamento do sistema de injeção eletrônica. É assim que se estabelece a relação ideal entre ar e combustível (que é chamada de mistura) em um veículo.
Quanto mais adequada a mistura, melhor o rendimento e a economia, com uma menor emissão de gases poluentes. Os sistemas de injeção são constituídos basicamente por sensores e atuadores.
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O que são Sensores e atuadores?
Sensores: São componentes que estão instalados em vários pontos do motor e servem para enviar informações à unidade de comando (sinais de entrada). Ex.: sensor de temperatura.
Atuadores: São componentes que recebem informações da unidade de comando e atuam no sistema de injeção, variando o volume de combustível que o motor recebe, corrigindo o ponto de ignição, marcha lenta, etc. Ex.: atuador de marcha lenta.
Os sistemas de injeção podem ser de dois tipos: Multiponto (LE-Jetronic e Motronic) e Monoponto (Mono Motronic).
Quais os benefícios da Injeção Eletrônica?
A injeção eletrônica serve para controlar a mistura entre ar e combustível no motor. E cada vez mais a injeção eletrônica está sendo aperfeiçoada e, com isso, logo vão aumentando os benefícios. Hoje em dia é difícil encontrar automóveis que não possuam esse sistema.
Na lista de benefícios podemos citar:
- Menor emissão de gases nocivos: pois com o maior aproveitamento do combustível não existe sobras para ser liberadas.
- Partidas mais rápidas: já que a injeção dispensa a utilização do afogador.
- Rendimento do motor: com a utilização apenas do combustível necessário, há um melhor funcionamento evitando entupimento das agulhas.
- Mais economia: não haverá gastos desnecessários no motor.
Agora você já entende como funciona a injeção eletrônica do seu automóvel, aproveite para avaliar esse texto e comente caso tenha dúvidas.
Problemas na Injeção Eletrônica?
Motor engasgando e com pouco rendimento, luz injeção acessa, marcha lenta irregular, carro fraco, falhando e pouca potência do automóvel são alguns dos principais problemas relacionados à injeção eletrônica.
Outras complicações comuns
- Dificuldade na partida:
Se o seu automóvel não pega de primeira e você tem dificuldades para dar a partida pode ser um sinal de que há falhas na injeção eletrônica. Neste caso, leve o automóvel a uma oficina mecânica ou auto center para que seja avaliado por um profissional especializado.
- Consumo excessivo de combustível
Você reparou que o carro está consumindo mais combustível do que de costume? Cuidado, esse pode ser outro sinal de que o sistema de injeção eletrônica está com problemas. Portanto, é bom ficar de olho!
Recomendações com a Injeção Eletrônica
A injeção eletrônica é uma parte bastante durável do carro, mas, mesmo assim, necessita de manutenção e cuidados. O recomendável é que você realize uma inspeção a cada 30 mil quilômetros rodados. Caso seja necessário, limpe os bicos da injeção eletrônica, pois a sujeira pode acabar entupindo o sistema.
Os sistemas de ignição e de injeção de gasolina estão baseados em mais de 100 anos de pesquisas da Bosch. Assim, muitos fabricantes de automóveis têm a Bosch como fornecedora de seu equipamento original, o que assegura sua liderança no mercado de peças de reposição. Além de um programa completo que abrange milhares de itens de injeção a gasolina, a Bosch também oferece as peças de reposição e desgaste correspondentes para autopeças e oficinas.